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No dia nacional da doação de órgãos, o Angelina Caron e o Restaurante Madero convidam para uma reflexão

Muitas vidas são salvas pelo ato de doar órgãos. A doação é vital para melhorar a realidade dos transplantes no País. Diversas pessoas podem se beneficiar. Para isso, basta que o pretenso doador comunique sua família sobre o seu desejo. Todas as pessoas são consideradas potenciais doadoras.

Os recentes avanços da medicina, na área de transplantes, garantem que mais pessoas possam ser doadoras e que haja mais receptores. O que determinará a possibilidade de transplante e quais os órgãos e tecidos que podem ser transplantados é a condição de saúde no momento da morte e uma revisão do histórico médico do paciente.

O transplante é um procedimento cirúrgico (regulado pela Lei nº 9.434/1997 e Lei nº 10.211/2001) no qual um órgão ou tecido doente é substituído por outro saudável. Para isso, é preciso que haja doadores, vivos ou mortos. Órgãos, tecidos e células (medula óssea) podem ser transplantados.

O doador vivo pode doar um rim, parte do fígado, parte do pulmão, parte do pâncreas e a medula óssea. No caso do doador falecido, podem ser doados coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, córneas, pele, ossos e válvulas cardíacas.

Qualquer pessoa pode ser doadora, exceto quando os doadores apresentarem algumas contraindicações clínicas e laboratoriais como cânceres malignos, insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática ou medular, ou ainda, quando os doadores apresentarem doenças infectocontagiosas, como doenças de chagas, hepatites B e C, HIV.

Têm a necessidade de receber um transplante de órgão a cada ano:

  • 14 mil pessoas para rim
  • 6 mil pessoas para fígado
  • 1.600 pessoas para coração
  • 1.600 pessoas para pulmão
  • 400 pessoas para pâncreas
  • 200 pessoas para intestino

Médicos brasileiros investigam ainda a possibilidade de transplante de outros órgãos, tecidos e células, como intestino, membros superiores, face, traqueia, laringe, ilhotas de pâncreas, células neuronais e hepatócitos.

Referência no país

Pacientes das várias partes do país e, desde o início de 2016 os de São Paulo têm, no hospital paranaense Angelina Caron mais uma opção de centro de alta complexidade em transplantes. Todos são atendidos integralmente pelo sistema público de saúde.

O Hospital investiu mais de R$ 30 milhões com recursos próprios em infraestrutura, um prédio todo voltado ao tratamento oncológico e, no seu interior, uma ala exclusiva ao transplante de medula óssea, contando com 20 leitos – estrutura equivalente à dos principais centros do Brasil.

O novo serviço vem complementar outras modalidades de transplantes nas quais o Hospital Angelina Caron já é um dos principais parceiros do sistema público em âmbito federal e estadual. Entre eles, o transplante hepático, renal, reno-pancreático, cardíaco e de córneas.

Em todos estes procedimentos, o Angelina Caron ganha notoriedade. O principal exemplo é o transplante duplo hepático intervivos, no qual um receptor recebeu parte do órgão do filho; e parte do órgão da sobrinha. A cirurgia, realizada em dezembro de 2011, foi a primeira das Américas nesta modalidade.